Economia

Nobel de Economia 2024 vai para Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson

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Por Agora Caiua

14/10/2024 às 07:17:14 - Atualizado há
Vencedores receberam o prêmio por seus estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade entre as nações. Prêmio Nobel de Economia 2024

Reprodução

O Prêmio Nobel de Economia de 2024 foi concedido a Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson, por seus estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade, em cerimônia realizada nesta segunda-feira (14).

Acemoglu e Johnson são pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e Robinson, da Universidade de Chicago, os três dos Estados Unidos. Seus estudos ajudaram a entender as diferenças sobre a prosperidades entre as nações.

Os trabalhos demonstraram que a prosperidade tem relação direta com as instituições que foram formadas nos países durante sua colonização, remetendo principalmente ao período da colonização europeia.

Primeiro, as pesquisas reforçaram que a colonização ocorreu de formas diferentes entre os países. Em alguns, os colonizadores chegaram com o objetivo principal de explorar os povos originários e os recursos naturais, enquanto em outros, eles formaram sistemas políticos e econômicos que visavam beneficiar os migrantes europeus naquelas regiões no longo prazo.

*Esta reportagem está em atualização

Veja os vencedores dos últimos 10 anos do Nobel de Economia:

2023: Claudia Goldin, por seus estudos sobre mulheres no mercado de trabalho

2022: Ben Bernanke, Douglas Diamond e Philip Dybvig (Estados Unidos), por seus estudos sobre bancos e sua relação com as crises financeiras.

2021: David Card, Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens, por seus estudos para entender os efeitos de salário mínimo, imigração e educação no mercado de trabalho.

2020: Paul R. Milgrom e Robert B. Wilson (Estados Unidos), por seus trabalhos na melhoria da teoria e invenções de novos formatos de leilões.

2019: Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer (Estados Unidos), por seus seus trabalhos no combate à pobreza.

2018: William D. Nordhaus e Paul M. Romer (Estados Unidos), por seus estudos sobre economia sustentável e crescimento econômico a longo prazo.

2017: Richard Thaler (Estados Unidos), por sua pesquisa sobre as consequências dos mecanismos psicológicos e sociais nas decisões dos consumidores e dos investidores.

2016: Oliver Hart (Reino Unido/Estados Unidos) e Bengt Holmström (Finlândia), por suas contribuições à teoria dos contratos.

2015: Angus Deaton (Reino Unido/Estados Unidos) por seus estudos sobre "o consumo, a pobreza e o bem-estar".

2014: Jean Tirole (França), por sua "análise do poder do mercado e de sua regulação".

2013: Eugene Fama, Lars Peter Hansen e Robert Shiller (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre os mercados financeiros.

O prêmio

O prêmio de Economia, oficialmente chamado de "Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel", foi criado em 1968 e concedido pela primeira vez em 1969.

A homenagem não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos pelo testamento do industrialista sueco Alfred Nobel, criador da dinamite. Os outros prêmios Nobel (Medicina, Física, Química, Literatura e Paz) foram entregues pela primeira vez em 1901.

O Nobel de Economia é o último concedido este ano. Os prêmios de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz já foram anunciados nos últimos dias.

Embora seja o prêmio de maior prestígio para um pesquisador em economia, o prêmio não adquiriu o mesmo status das disciplinas escolhidas por Alfred Nobel em seu testamento de fundação (Medicina, Física, Química, Paz e Literatura) - seus detratores zombam dele como um "falso Nobel" que representa economistas ortodoxos e liberais.
Fonte: G1
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