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Assentada é multada em R$ 5 mil por manter arara-canindé em cativeiro, em Euclides da Cunha Paulista

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Por Agora Caiua

04/06/2024 às 11:08:01 - Atualizado há
Polícia Ambiental foi até o Assentamento Rancho Fundo após receber uma denúncia. Mulher é multada por manter arara-canindé em cativeiro, em Euclides da Cunha Paulista (SP)

Polícia Ambiental

Uma mulher, de 52 anos, foi multada em R$ 5 mil, nesta segunda-feira (3), por manter uma arara-canindé (Ara ararauna) em cativeiro, no Assentamento Rancho Fundo, em Euclides da Cunha Paulista (SP).

Segundo a Polícia Ambiental, uma equipe recebeu a denúncia sobre manutenção de ave da fauna silvestre em cativeiro. Os policiais foram até um lote no assentamento e constataram que havia uma arara em cativeiro "a título de estimação", porém sem autorização do órgão ambiental.

Um Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 5 mil foi elaborado por manter em cativeiro espécime da fauna silvestre. Ainda conforme os policiais, o valor da multa é decorrente da ave em questão encontrar-se na lista de animais ameaçados de extinção.

A arara-canindé foi apreendida e será encaminhada para a Associação Protetora de Animais de Assis (APASS).

Mulher é multada por manter arara-canindé em cativeiro, em Euclides da Cunha Paulista (SP)

Polícia Ambiental

Ameaçada de extinção

A arara-canindé (Ara ararauna), também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas.

Os indivíduos congregam-se frequentemente com outras araras e psitacídeos em barrancos de rios com solos ricos em minerais específicos. Vivem em bandos com até 25 indivíduos e chegam a medir 83 centímetros de comprimento.

A ave tem uma longa cauda triangular, asas largas, um bico escuro grande e forte e as típicas patas zigodáctilas dos psitacídeos, com dois pares de dedos opostos, o que lhe dá grande destreza para escalar árvores e manipular os alimentos.

A arara-canindé, que traz na plumária as cores da bandeira do Brasil, está ameaçada de extinção.

Mulher é multada por manter arara-canindé em cativeiro, em Euclides da Cunha Paulista (SP)

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Fonte: G1
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