Sindicato que representa os trabalhadores repudiou a medida. Cohabão, em Presidente Prudente (SP)
Arquivo/Secom
Com o objetivo de garantir a continuidade dos serviços essenciais à população no combate à dengue, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu suspender a concessão de férias e licença-prêmio aos servidores lotados na pasta, em Presidente Prudente (SP).
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Segundo a portaria interna nÂș 43/2025, publicada nesta quinta-feira (20) pela secretária Débora Witter Rocha Tiezzi no Diário Oficial Eletrônico (DOE), será autorizada aos funcionários, tão somente, a folga semanal, no limite de um dia trabalhado, a critério da supervisão respectiva.
O documento citou o decreto municipal nÂș 36.275/2025, que declarou, no início deste mês, situação de emergência na saúde pública em Presidente Prudente e determinou atividades preventivas contra a dengue.
Além disso, também lembrou "o expressivo aumento no número de atendimentos nas unidades de saúde do município", entre Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Pronto Atendimentos (PAs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Estratégias de Saúde da Família (ESFs), de notificações de casos suspeitos, confirmados e, inclusive, óbitos positivos provocados pela doença.
"A situação emergencial demanda a necessidade de reforço das equipes de trabalho no atendimento e controle da dengue no município de Presidente Prudente", pontuou a secretária Débora Tiezzi.
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Nota de repúdio
Em uma nota publicada nas redes sociais, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Presidente Prudente e Região (Sintrapp) repudiou a medida adotada pela Secretaria de Saúde.
"Esta medida se soma à já arbitrária suspensão do pagamento pela venda de férias e licenças, retirando agora até mesmo o direito ao descanso", enfatizou o Sintrapp.
"As trabalhadoras e trabalhadores da saúde estão na linha de frente do combate à dengue e de outras emergências sanitárias, enfrentando condições extenuantes e sobrecarga de trabalho. Em vez de reconhecimento e valorização, a Prefeitura impõe mais sacrifícios, desconsiderando a importância dessas servidoras e servidores para a população", prosseguiu a entidade.
"O Sintrapp reforça que o enfrentamento da crise na saúde pública deve ser feito com planejamento e investimentos adequados, e não com o corte de direitos e o desgaste extremo da categoria. Seguiremos acompanhando a situação e exigindo que a administração respeite quem realmente faz o serviço público funcionar", complementou.
"Reforçamos ainda que a medida foi tomada sem conhecimento ou consulta ao sindicato e que o Sintrapp tomará as medidas cabíveis para reverter a situação", concluiu.
Ainda no entendimento do sindicato, a nova medida da Prefeitura "ataca direitos" dos servidores da saúde.
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