Após caso suspeito, município realiza manejo ambiental, controle de animais e borrifação de inseticida para conter avanço da doença
Duas semanas após a notificação de um caso suspeito de Leishmaniose Visceral em Caiuá, a cidade deu início a uma série de ações de manejo ambiental em um raio de seis quarteirões ao redor da residência da criança afetada. As medidas envolvem mobilização dos moradores para limpar quintais, podar árvores, roçar a grama e remover entulhos e materiais orgânicos, conforme orientações da Ficha de Combate a Arboviroses. Terrenos baldios na área também foram notificados para que sejam devidamente limpos.
Além disso, foi feito um levantamento do número de cães na região, com agendamento para coleta de sangue diretamente nos domicílios. Nos casos em que houver cães reagentes, medidas sanitárias serão tomadas, incluindo a possível eutanásia do animal, para evitar a transmissão da doença.
A partir de 30 de outubro, a borrifação de inseticida, fundamental para combater o mosquito palha, transmissor da Leishmaniose, será iniciada. Este trabalho, coordenado pelos Agentes da SUCEN-GVE/SP e pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE) do município, envolve o acesso às residências e o perímetro externo das casas.
A colaboração dos moradores é essencial para o sucesso das medidas e a prevenção de novos casos de Leishmaniose Visceral em Caiuá. A mobilização e conscientização coletiva são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar de todos.