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Vencedores receberam o prêmio por seus estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade entre as nações. Prêmio Nobel de Economia 2024ReproduçãoO Prêmio Nobel de Economia de 2024 foi concedido a Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson, por seus estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade, em cerimônia realizada nesta segunda-feira (14).Acemoglu e Johnson são pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e Robinson, da Universidade de Chicago, os três dos Estados Unidos. Seus estudos ajudaram a entender as diferenças sobre a prosperidades entre as nações.Os trabalhos demonstraram que a prosperidade tem relação direta com as instituições que foram formadas nos países durante sua colonização, remetendo principalmente ao período da colonização europeia.Primeiro, as pesquisas reforçaram que a colonização ocorreu de formas diferentes entre os países. Em alguns, os colonizadores chegaram com o objetivo principal de explorar os povos originários e os recursos naturais, enquanto em outros, eles formaram sistemas políticos e econômicos que visavam beneficiar os migrantes europeus naquelas regiões no longo prazo.*Esta reportagem está em atualizaçãoVeja os vencedores dos últimos 10 anos do Nobel de Economia:2023: Claudia Goldin, por seus estudos sobre mulheres no mercado de trabalho2022: Ben Bernanke, Douglas Diamond e Philip Dybvig (Estados Unidos), por seus estudos sobre bancos e sua relação com as crises financeiras.2021: David Card, Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens, por seus estudos para entender os efeitos de salário mínimo, imigração e educação no mercado de trabalho.2020: Paul R. Milgrom e Robert B. Wilson (Estados Unidos), por seus trabalhos na melhoria da teoria e invenções de novos formatos de leilões.2019: Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer (Estados Unidos), por seus seus trabalhos no combate à pobreza.2018: William D. Nordhaus e Paul M. Romer (Estados Unidos), por seus estudos sobre economia sustentável e crescimento econômico a longo prazo.2017: Richard Thaler (Estados Unidos), por sua pesquisa sobre as consequências dos mecanismos psicológicos e sociais nas decisões dos consumidores e dos investidores.2016: Oliver Hart (Reino Unido/Estados Unidos) e Bengt Holmström (Finlândia), por suas contribuições à teoria dos contratos.2015: Angus Deaton (Reino Unido/Estados Unidos) por seus estudos sobre "o consumo, a pobreza e o bem-estar".2014: Jean Tirole (França), por sua "análise do poder do mercado e de sua regulação".2013: Eugene Fama, Lars Peter Hansen e Robert Shiller (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre os mercados financeiros.O prêmioO prêmio de Economia, oficialmente chamado de "Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel", foi criado em 1968 e concedido pela primeira vez em 1969.A homenagem não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos pelo testamento do industrialista sueco Alfred Nobel, criador da dinamite. Os outros prêmios Nobel (Medicina, Física, Química, Literatura e Paz) foram entregues pela primeira vez em 1901.O Nobel de Economia é o último concedido este ano. Os prêmios de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz já foram anunciados nos últimos dias.Embora seja o prêmio de maior prestígio para um pesquisador em economia, o prêmio não adquiriu o mesmo status das disciplinas escolhidas por Alfred Nobel em seu testamento de fundação (Medicina, Física, Química, Paz e Literatura) - seus detratores zombam dele como um "falso Nobel" que representa economistas ortodoxos e liberais.