Pecuária

Milho: exportações de MT estão ruins

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indicam que as exportações de milho de Mato Grosso em abril foram as mais baixas dos últimos três anos em termos de volume físico.

Por Redação

17/05/2024 às 11:03:18 - Atualizado há
Foto: Só Notícias
Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) indicam que as exportações de milho de Mato Grosso em abril foram as mais baixas dos últimos três anos em termos de volume físico.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil exportou 64,11 mil toneladas de milho em abril, uma queda de 84,97% em comparação com o mesmo mês de 2023. Em Mato Grosso, o principal estado produtor de milho do país, as exportações somaram 9,21 mil toneladas, representando uma redução de 95,93% em relação a março.
"É comum observar menores volumes de exportação de milho em abril, já que os portos se concentram na soja durante a entressafra do cereal. No entanto, os níveis registrados em abril deste ano foram os mais baixos dos últimos três anos, devido à retirada repentina do principal importador dos últimos meses, a China. Com a chegada da nova safra nos próximos meses, espera-se que as exportações voltem aos níveis anteriores e retomem o destaque nos portos", afirmam os analistas.
O Imea também observa que a venda de milho da safra 2022/23 está atrasada em relação à média dos últimos cinco anos e à safra anterior. Em abril, a comercialização atingiu 96,97% da produção total, um aumento de apenas 0,91 pontos percentuais (p.p.) em relação a março. "Mesmo com um aumento de 5,08% no preço médio, isso não foi suficiente para impulsionar novas vendas desta safra, já que os produtores estão focados na safra 2023/24. Para esta próxima safra, as negociações atingiram 33,33% da produção estimada, um avanço de 7,71 p.p. em relação a março. Esse aumento no interesse por novas vendas é atribuído à alta dos preços e às perspectivas de produção mais favoráveis", explicam os analistas.
Apesar do aumento mensal, a comercialização ainda está 28,58 p.p. atrasada em comparação com a média das últimas cinco safras. Para o ciclo 2024/25, apenas 1,60% da produção estimada foi vendida, um avanço de 0,63 p.p. em abril em relação a março. "Assim, a comercialização continua sendo a mais lenta da série histórica", ressaltam os analistas.
Fonte: scotconsultoria.com.br
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