O desempenho das vendas no Dia das Mães não foi capaz de animar o mercado, com reflexos também sentidos no setor pecuário. A falta de chuvas e o aumento das temperaturas têm reduzido a qualidade das pastagens, impactando negativamente a condição dos bovinos em pasto. Como consequência, o preço do boi gordo e do "boi China" teve uma redução de R$3,00 por arroba em São Paulo, com o boi gordo sendo negociado a R$227,00, a vaca a R$205,00 e a novilha a R$220,00, enquanto o "boi China" está cotado a R$232,00.
Nas indústrias frigoríficas de São Paulo, as escalas de abate permanecem extensas, com compras limitadas ao estritamente necessário, exercendo uma pressão descendente sobre os preços.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: Www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Na região Noroeste do Paraná, após 13 dias de estabilidade, a cotação da novilha teve uma queda de R$3,00 por arroba, estabilizando o boi gordo em R$223,00, a vaca em R$195,00 e a novilha em R$212,00. O "boi China" é cotado a R$225,00, com um ágio de R$2,00.
Na região Oeste da Bahia, as cotações de boi, vaca e novilha se mantiveram estáveis em R$205,00, R$190,00 e R$195,00, respectivamente.
No segmento de exportação de carne bovina in natura, até a segunda semana de maio, o Brasil exportou 75,4 mil toneladas, representando um aumento de 40,7% em relação à média diária de maio do ano anterior. Apesar de uma queda de 11,9% na cotação média, que agora é de US$4,4 mil por tonelada, o aumento no volume exportado resultou em um crescimento de 24,0% no faturamento médio diário do período. Com informações da Scot.
