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Economia

Trump isenta eletrônicos de novas tarifas e alivia impacto para consumidores e gigantes da tecnologia

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Com a decisão, esses produtos ficam de fora das tarifas de 145% impostas à China, principal polo de produção de eletrônicos como iPhone. iPhone e Donald Trump

Apple e Reuters

O governo Trump isentou celulares, computadores e outros eletrônicos das 'tarifas recíprocas' anunciadas pelo presidente Donald Trump no início do mês. A medida foi divulgada na noite desta sexta-feira (11) pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Com a decisão, esses produtos ficam de fora das tarifas de 145% impostas à China, principal polo de produção de eletrônicos como iPhone, e da alíquota de 10% aplicada à maioria dos outros países.

A isenção deve reduzir o impacto no bolso dos consumidores americanos e beneficiar grandes empresas do setor, como a Apple (entenda abaixo). A mudança ocorreu, inclusive, após pressões de empresas de tecnologia do país, segundo a BBC.

A isenção também inclui outros componentes eletrônicos, como semicondutores, células solares e cartões de memória — itens que, em geral, não são fabricados nos EUA e cuja produção doméstica exigiria anos de estruturação, segundo a Bloomberg.

'Fuga' de iPhones

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Com a confirmação das novas tarifas, analistas alertaram para um possível aumento nos preços dos iPhones vendidos nos EUA, dada a alta dependência da Apple das importações chinesas. Principal centro de fabricação dos dispositivos, a China está sujeita à maior sobretaxa de Trump, de 145%, confirmada nesta quinta (10).

A Apple vende mais de 220 milhões de iPhones por ano em todo o mundo. A Counterpoint Research estima que, agora, 20% do total de importações de iPhone para os EUA vem da Índia, e o restante continua vindo da China.

Para "driblar a tarifaço", a Apple fretou aviões cargueiros para transportar cerca de 1,5 milhão de iPhones, ou 600 toneladas, da Índia para os Estados Unidos, segundo a Reuters. Quando os embarques ocorreram, o imposto de importação cobrados de produtos indianos era de 26%, muito menor que a sobretaxa imposta à China.

Na quarta (9), Trump suspendeu por 90 dias o programa de tarifas recíprocas e reduziu para 10% as tarifas de importação contra países, exceto a China.

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G1

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