G1
Declaração foi dada pelo Ministério do Comércio chinês neste domingo (13), depois que governo dos Estados Unidos isentou celulares, computadores e outros eletrônicos das tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente Donald Trump no início do mês. Para escapar de 'tarifaço', Apple encheu seis aviões com Iphones feitos na ÍndiaA China pediu aos Estados Unidos, neste domingo (13), que "eliminem completamente" suas tarifas recíprocas.Em um comunicado oficial, o Ministério do Comércio chinês comentou a decisão anunciada pelo governo Donald Trump nesta sexta-feira (11), de isentar celulares, computadores e outros produtos eletrônicos das tarifas. Afirmou que foi um "pequeno passo" e que a China estava "avaliando o impacto" dela."Instamos os Estados Unidos (...) a tomarem medidas importantes para corrigir seus erros, eliminar completamente a prática errônea de tarifas recíprocas e voltar ao caminho certo do respeito mútuo", disse o porta-voz do ministério no texto.As isenções beneficiarão empresas de tecnologia dos EUA, como Nvidia e Dell, assim como a Apple, que fabrica iPhones e outros produtos de ponta na China.A maioria dos produtos chineses ainda enfrenta uma tarifa geral de 145% para entrar nos Estados Unidos.Eletrônicos isentosiPhone e Donald TrumpApple e ReutersAo anunciar a isenção, a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA listou 20 categorias de produtos, que além dos celulares e computadores, incluem semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana. Os eletrônicos representam parte significativa das importações da China para os EUA. Em 2024, os smartphones foram a principal importação chinesa para o país, totalizando US$ 41,7 bilhões, e os laptops ficar em segundo lugar, com US$ 33,1 bilhões, de acordo com dados do US Census Bureau divulgados pela Reuters.Apple faz iPhone no Brasil, mas diz que visa o mercado local e não tem planos de aumentar produçãoTrump quer iPhone feito nos EUA, mas aparelho custaria 3 vezes mais, diz analistaA isenção sobre esses produtos pode reduzir o impacto no bolso dos consumidores americanos e beneficiar grandes empresas do setor, segundo a agência de notícias Bloomberg.Analistas da Wedbush chamaram a exclusão tarifária de "a melhor notícia possível para investidores em tecnologia", neste sábado (12), segundo a CNN.