G1
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou a nova alta da taxa Selic para 14,25% ao ano, afirmando que a decisão do Banco Central já era esperada desde o fim do ano passado."Já estava no guindance [conjunto de previsões] do ano passado", afirmou o ministro para jornalistas na portaria do ministério. Em seguida entrou no carro, sem respondes mais perguntas. Apesar da justificativa do ministro, a decisão do BC coloca um desafio para o governo: juros altos travam o crescimento e aumentam o custo da dívida pública, enquanto a política econômica do Planalto busca estimular a economia.A próxima reunião do Copom, em maio, deve trazer mais um aumento da Selic, mas de menor intensidade. A expectativa do mercado agora é entender até que ponto governo e BC vão conseguir alinhar política fiscal e monetária sem gerar um impacto ainda maior na economia.