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Uso excessivo de fones de ouvido e a exposição a ruídos comprometem a saúde auditiva

Unimed Prudente, com o apoio da otorrinolaringologia, orienta sobre cuidados essenciais para preservar a audição desde o nascimento até a fase adulta


Estamos constantemente expostos a uma variedade de sons e ruídos ao longo do dia: motores de carros, conversas, ambiente de trabalho, obras, músicas, televisores, uso prolongado de fones de ouvido, e muitas vezes, não prestamos atenção à nossa saúde auditiva. Nesta semana, em que celebramos o Dia da Otorrinolaringologia e o Dia da Audição, a Unimed Prudente, por meio do médico otorrinolaringologista cooperado Gabriel Cardoso Ramalho Neto, destaca cuidados importantes para preservar a saúde auditiva e prevenir problemas como a surdez.
"As infecções de ouvido devem ser bem diagnosticadas e prontamente tratadas. Ao sentir algum incômodo no ouvido, evite o uso de gota otológica sem prescrição médica. Para famílias com histórico de perda auditiva, é recomendada a realização periódica de audiometrias, visando o diagnóstico precoce de possíveis problemas auditivos", orienta o doutor Gabriel.
Agravantes
Para manter a saúde auditiva em dia, é essencial adotar alguns cuidados importantes. O uso excessivo de fones de ouvido tem sido um tema de crescente preocupação na área da saúde auditiva. Este problema está sendo amplamente estudado, a ponto de se cogitar um novo termo para substituir a expressão "perda auditiva induzida por ruído", já que o som proveniente dos fones de ouvido, ao contrário do ruído, é algo que normalmente nos proporciona prazer.
Para compreender os riscos, é importante saber que o som é uma forma de energia gerada pelo deslocamento cíclico de partículas em um meio, e esse processo depende da força de deslocamento e da área de dissipação dessa energia. No caso dos fones de ouvido, a fonte sonora fica a apenas 2 centímetros da membrana timpânica, e a câmara fechada do dispositivo concentra toda a energia sonora direcionada para ela, segundo explica o médico otorrinolaringologista da Unimed Prudente.
Como os jovens são os principais usuários de fones de ouvido, as recomendações são claras: é fundamental respeitar os limites de intensidade sonora indicados pelos fabricantes. Além disso, é essencial que pais eduquem seus filhos sobre os riscos do uso excessivo e que campanhas de conscientização sejam realizadas para informar a população sobre os cuidados com a saúde auditiva.
O médico otorrinolaringologista ainda orienta que é fundamental evitar a exposição prolongada a sons elevados, acima de 70 decibéis, e garantir o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em ambientes ruidosos. Além disso, a manipulação de produtos químicos como agrotóxicos, benzeno (presente em gasolina, tintas e solventes) e certos medicamentos, como a polimixina B e gentamicina, deve ser feita com cautela.
Riscos por fases
Desde o nascimento é possível cuidar da audição fazendo o diagnóstico precoce e o tratamento adequado através da "Triagem Auditiva Universal". Essa avaliação inicial foi um marco na saúde auditiva, especialmente com a implementação do teste da orelhinha em Presidente Prudente, com o apoio do pediatra dr. Regis Assad.
"Diversas causas podem levar à perda auditiva, sendo o pré-natal adequado fundamental, já que a cóclea, responsável pela audição, está formada por volta das 22 semanas de gestação. Infelizmente, ainda há muitos casos de hipóxia, infecções como a citomegalovirose e complicações de prematuridade, que afetam a saúde auditiva dos recém-nascidos", explica o dr. Gabriel.
Já em crianças mais velhas são comuns as infecções de vias aéreas superiores, como a otite média, que podem causar perda auditiva. O problema, muitas vezes, é confundido com déficit de atenção.
Na fase adulta, a exposição a ruídos no ambiente de trabalho é uma das principais causas de perda auditiva, sendo fundamental o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e programas de prevenção. Enquanto no envelhecimento, a presbiacusia (perda auditiva relacionada à idade) começa a impactar a comunicação por volta dos 60 anos, mas pode ser tratada com aparelhos auditivos, evitando o isolamento social e preservando a saúde cognitiva.
Identificando sintomas
Nos recém-nascidos, é importante que os pais observem seu comportamento em relação aos sons, como se assustar com barulhos, procurar fontes sonoras ou apresentar atrasos no desenvolvimento da linguagem. Toda criança com suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA) deve ser encaminhada para uma avaliação auditiva, reforça o dr Gabriel.
Já na fase adulta, é comum o surgimento de zumbido e dificuldades de compreensão auditiva, como "ouço, mas não entendo", o que pode levar ao isolamento social e estar associado a quadros demenciais.
Havendo sintomas, é importante buscar um otorrinolaringologista. O profissional, responsável pela audição e voz – áreas essenciais na comunicação interpessoal –, pode contribuir na prevenção de doenças auditivas, diagnóstico e tratamento das causas das condições auditivas. Além disso, o especialista pode colaborar com programas de saúde auditiva nas empresas e realizar palestras educativas para a população.

Unimed

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