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Homem é preso após usar procuração falsa para vender apartamento dos pais por quase R$ 1 milhão à moradora de Mirante do Paranapanema

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Donos do imóvel, localizado no Guarujá (SP), disseram que não estavam vendendo a propriedade e que o filho falsificou a documentação para aplicar o golpe. Vítima sofreu um prejuízo de R$ 110 mil. Delegacia da Polícia Civil de Mirante do Paranapanema (SP)

Arquivo/g1

Um homem foi preso por estelionato após usar uma procuração falsa dos pais para vender um apartamento à uma moradora de Mirante do Paranapanema (SP) por R$ 950 mil. Os pais do suspeito não autorizaram a venda e disseram que o filho estava aplicar um golpe.

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Segundo o Boletim de Ocorrência registrado, o homem e a vítima negociaram um apartamento localizado no Guarujá (SP) pelo valor de R$ 950 mil. O imóvel era dos pais do vendedor, que dizia estar os representado na negociação.

Após o acordo, o homem, que mora em São Paulo (SP), foi até Mirante do Paranapanema na última quinta-feira (23) para formalizar a escritura de compra e venda do imóvel junto com a compradora no escritório de notas do município.

Conforme a Polícia Civil, o homem entregou uma procuração do Estado do Ceará em nome dos pais para fazer a transação do apartamento.

Durante o trâmite, como forma de entrada do pagamento, a mulher realizou três transferências bancárias via Pix para uma conta bancária informada pelo homem, que totalizaram em R$ 110.273.

Após as transferências, o cartório não conseguiu verificar a autenticidade da procuração.

Desconfiada, a mulher entrou em contato com o pai do homem, dono do imóvel, que informou que não estava vendendo o apartamento e a procuração era falsa, visto que não havia a concedido para o filho.

A vítima percebeu que havia caído em um golpe e procurou a Polícia Civil, que iniciou as investigações.

Em um novo contato com a mãe e o irmão do suspeito, ambos reforçaram que a procuração era falsa e que o homem estava tentando aplicar um golpe.

Outras condenações por estelionato

Desta forma, os policiais civis deram voz de prisão em flagrante ao envolvido por crime de estelionato.

A corporação ainda solicitou à Justiça a conversão da prisão em flagrante por preventiva, o bloqueio dos valores transferidos pela vítima e a quebra de sigilo dos celulares apreendidos com o homem. Todos os pedidos foram concedidos.

Ainda conforme a Polícia, ele contava com vários antecedentes por crimes patrimoniais, principalmente por estelionato, e já possui condenações criminais.

O caso continuará sendo investigado.

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