Um total de 21 cidades do estado de São Paulo decretou situação de emergência por causa do aumento do número de casos de dengue.
A Secretaria Municipal de Saúde de Caiuá, alerta sobre o aumento do risco de casos de dengue em 2025 no estado de São Paulo. A população deve redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, especialmente em períodos de chuva e altas temperaturas.
Um total de 21 cidades do estado de São Paulo decretou situação de emergência por causa do aumento do número de casos de dengue. Nas duas primeiras semanas epidemiológicas deste ano, o estado já somou 18.100 casos prováveis da doença, com 4.340 confirmados e o restante está sob investigação. Há também 30 óbitos que estão em análise para a doença.
Só na primeira semana epidemiológica, entre 29 de dezembro de 2024 e 4 de janeiro deste ano, 7.201 casos prováveis da doença foram registrados no território paulista, aumento de 9,45% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 6.579 casos prováveis da doença.
Até o momento, os municípios que já decretaram emergência para dengue no estado de São Paulo foram Dirce Reis, Espirito Santo Do Pinhal, Estrela D'Oeste, Glicério, Guarani D'Oeste, Igaratá, Indiaporã, Jacareí, Marinópolis, Mira Estrela, Ouroeste, Paraibuna, Populina, Potirendaba, Ribeira, Rubineia, São Francisco, São José do Rio Preto, São José Dos Campos, Tambaú e Tanabi, informou a Secretaria de Estado de Saúde do Estado de São Paulo.
Ontem (9), o Ministério da Saúde anunciou a instalação do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses em São Paulo. O objetivo da ação, informou o ministério, é ampliar o monitoramento das arboviroses e orientar a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e ao controle de vetores.
Além disso, foi lançado o Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika para o controle das doenças. O novo plano revisa e amplia a versão anterior, publicada em 2022, e busca reforçar as estratégias de prevenção, preparação e resposta às epidemias de arboviroses.
Riscos e prevenção
O mosquito Aedes aegypti se reproduz em água parada, e ambientes domésticos com recipientes que acumulam líquido são os principais focos de proliferação. Entre os objetos mais comuns estão:
Pneus velhos;
Pratos de plantas;
Caixas d'água descobertas;
Garrafas plásticas;
Piscinas sem manutenção.
"Todos devem fazer sua parte para eliminar focos do mosquito. Nossa saúde e a de nossas famílias dependem dessas ações preventivas", destacou um porta-voz da Secretaria de Saúde.
Dicas para evitar a dengue:
Tampe caixas d"água e cisternas.
Limpe calhas para evitar o acúmulo de água.
Descarte corretamente pneus, garrafas e outros recipientes que não estejam sendo usados.
Substitua a água de pratos de plantas por areia.
Realize vistorias semanais no quintal e dentro de casa para identificar possíveis criadouros.
Sinais de alerta
Em caso de sintomas como febre alta, dores musculares intensas, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele e cansaço extremo, procure uma unidade de saúde imediatamente. O diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais para evitar complicações.
Mobilização comunitária
A Secretaria de Saúde também convida os moradores a participarem das campanhas de combate ao mosquito, que incluem mutirões de limpeza, visitas de agentes de saúde e distribuição de materiais informativos.
Faça a sua parte!
Com a colaboração de todos, é possível reduzir os índices de dengue e proteger a comunidade contra os riscos dessa doença. Fique atento e adote as medidas preventivas em sua casa e na vizinhança. Juntos, podemos vencer o Aedes aegypti!